quinta-feira, 20 de setembro de 2007

É, não é, quem sabe, talvez....



‘Admite que se possa dizer a verdade ou mentir? Sendo assim, a proposição que se refere às coisas como elas são, é verdadeira, vindo a ser falsa quando indica o que elas não são. Logo é possível dizer por meio da palavra o que é e o que não é.’

‘Assim, os nomes em si mesmos, bem como os verbos, se assemelham ao pensamento sem composição e separação, tal como “homem” ou “branco”, quando nada se encontra acrescentado: pois nesse caso ainda não é falso nem verdadeiro. E o significado é disso: pois também o bode-cervo significa algo, mas ainda não significa verdadeiro ou falso, caso não estiver acrescentando o ser ou não ser, ou simplesmente sem mais, ou conforme o tempo.’

‘Todo conceito nasce pela igualação do não-igual.’

‘O que é a verdade, portanto?
Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas.'


Obrigada, Platão, Aristóteles e Nietzsche, por me mostrarem que é impossível ter todas as respostas para o mundo!
(e ao Pete pelo ponto de interrogação!)

3 comentários:

Unknown disse...

Tá, mas pode-se ter TODAS as perguntas do mundo!!!

E eu tenho!!! heheheheehe.

beijos!

Patricia Aguiar disse...

ahhhhhhhhhhhhhhh!!!! Pura Semântica! hehehehe...

Isso é que é absorver o texto, hein!
Beijos

Paty

Síl disse...

Dicionário, pls..
Bjs
Sil