quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Minha mãe já dizia...


Minha mãe costumava dizer que o que é combinado não é caro. Impressionante como isso é verdade. As pessoas fazem uma confusão na vida e esquecem às vezes que foi tratado antes, então pronto, acabou, não há mais porque discutir.
Ela também costumava dizer que o que é de gosto ‘arregala’ a vida. Bingo. Ás vezes uma coisa vale tanto a pena para nós que o custo x benefício é zero, pensando na positividade que vai trazer a outros aspectos da vida.
Ela também dizia que a contradição é um privilégio dos sinceros. De novo acertou. Não há nada demais em mudar de opinião, se contradizer. Raul também dizia que preferia ser uma metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Tem gente que não muda o discurso, apesar de mudar o que pensa. Para quê?
Entre outras milhões de coisas, havia as que ela acertava na hora. Parecia que ela tinha resposta para tudo. Pelo menos para tudo que fazia as filhas sofrer.
E agora minha mamãe coruja não está mais aqui, voou ao céu vai completar sete anos em fevereiro. E eu às vezes me perco nesse mundo sem respostas, mas cheio de perguntas. Cercado por coisas que nunca vivemos e de repente nos deparamos e temos que enfrentar. Não posso culpar o mundo, nem Deus nem muito menos minha mãe por ela ter ido embora tão cedo. Eu ainda não estava pronta para o mundo, embora achasse desde os 17 que já era dona do meu nariz. Não. A vida nos cerca de surpresas a cada momento que vai passando. Minha mãe não conheceu meu marido, nem conhecerá meus filhos – se um dia eu os tiver. Ela não teve a oportunidade de voltar ao Rio, depois de sua lua de mel em 1971. Ela não vai mais me aconselhar quando eu tiver uma crise no meu trabalho ou no meu relacionamento. Eu vou ter que me virar sozinha. Descobrir as respostas que eu não sei apenas recordando-me pela intuição dos ensinamentos que ela me deu. Das coisas concretas que formaram minha personalidade e meu caráter. Hoje eu sei que nem tudo que eu faço se orgulharia minha mãe, mas quando percebo isso, tento me redimir. Ao passo que em geral, acho que aprendi tudinho que ela me ensinou – ou quase tudo. Ninguém mais vê as coisas e fala das coisas como ela fazia.
Hoje ela estaria completando 58 anos. E esta é uma homenagem de um pedaço seu que luta para ter 50% da força que ela teve durante sua vida curta. E eu sei que vou conseguir, apesar de não ter mais os seus direcionamentos, eu ainda tenho o seu amor e essas lembranças que me ajudam a levantar a cabeça diante dessas perguntas que ninguém mais, além dela, sabe a resposta.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O sonho acabou?

Por que será que a dor inspira muito mais que a alegria?
A história está aí para comprovar que os maiores escritores, poetas e afins sofriam de amores, de problemas de saúde e afins.
Também é incrível como tudo pode mudar na questão de um momento. Basta um momento e tudo vira de pernas para o ar.
Será que buscamos isso?
Eu confesso que quando tudo está muito bem, como estava, eu fico me perguntando se mereço, o que fiz para merecer tanta felicidade, tanto sucesso. Aí me lembro de uma citação do mestre Dadi Janki, de Yoga que diz: "Por que eu deveria perder a minha auto-estima olhando para as fraquezas dos outros? Isso seria como pegar o lixo do vizinho e trazer para dentro de casa. Em vez disso, ajude o outro a limpar aquele lixo. Agora é a hora de ascender. Preste atenção em assimilar as virtudes. Deixe de lado o hábito de pensar sobre os outros. Isso drena o poder e desperdiça energia. Permaneça na consciência espiritual e quem quer que venha na sua frente receberá paz e entendimento."
Eu penso muito nisso e medito, na força e no poder de que eu mereço sim, e que posso ajudar as pessoas com essa minha consciência espiritual.
Mas mesmo assim, lá no fundo eu fico preparada porque acho que alguma coisa ruim vai acontecer a qualquer momento. Fico sofrendo por antecipação, que nem peru de Natal.
O pior de tudo é perceber que temos razão. Quando tudo está perfeito, tudo realizado no ano que acabou de passar, dinheiro no bolso, saúde para dar e vender. Sucesso profissional, o que mais uma pessoa poderia querer? Lealdade talvez. Descobrir segredos tardios faz mal. Mentiras sustentadas por anos a fio faz mal. Descobrir essas coisas faz muito mal. Faz refletir sobre esse estado de felicidade plena, que pode ser rompido a qualquer momento.
Como dizia o poeta "o paradoxo é uma característica do ser humano. Real e impulsivamente uma parte do nosso eu quebra o estado de felicidade, rompe com o equilíbrio e por não suportar a coisa boa, traz para cada um de nós uma cota de infelicidade, como se esta infelicidade viesse restaurar a culpa e reparar o dano."
É por isso que os laços se partem, os afetos se desfazem e os sonhos acabam.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

POLICE para quem precisa!

É claro que eu não poderia deixar e falar num dos melhores shows da vida de uma pessoa, que ainda brincava de boneca quando os caras se separaram, lá nos idos de 80 e poucos... I can’t stand losing you! Eu pensei.
Com a empolgação do show, fui saber que a música que eu mais gosto do Police que é ‘So Lonely’ foi lançada em 1978. Eu tinha 3 aninhos. Fui conhecê-la e amá-la em 1992. Só 14 anos depois! A música já era adolescente, assim como eu. Tive um namorado nessa época que tocava numa banda nas noites curitibanas e mandava muito bem nas músicas do Police. Foi quando começou minha admiração pela banda. No entanto admiração esta sempre frustrada pelo fato de que não havia mais ‘a banda’. Somente as músicas.
No fim do ano passado, quando houve a divulgação da turnê mundial, eu tinha certeza absoluta que eles viriam para o Brasil, afinal Sting adoraria ser brasileiro. Eram as voices inside my head que me diziam.
Então em 25/10, o jornal anunciava venda de ingressos exclusiva para cartões HSBC Mastercard. Como nada nessa vida acontece por acaso, eu tinha um desses, que meu gerente me enfiou goela abaixo em troca de um favor aí no passado. Mas eu não tinha nem desbloqueado, porque já tinha outro e um cartão de crédito basta né? Aí já era. (Every little thing she does is magic!) Desbloqueei e comprei imediatamente, só para garantir. No primeiro dia de vendas eu já tinha meu ingresso garantido. Agora é só aguardar.
Chega o grande dia, espera ansiosa! Começa a desorganização. Uma fila imensa para o gramado, ridícula, diga-se de passagem. Muita gente entrando ao mesmo tempo por um labirinto. Isso mesmo, fizeram uma espécie de curral em 'S' pra galera passar. Don’t stand so close to me!!! Uns 40 minutos para entrar no Maraca. Também depois que você passa o sufoco e chega naquele estádio cheio, brilhante e se mexendo, é uma sensação muito louca e muito boa!! Parece que você está walking on the moon!! Paralamas a mil! A gente entrando no clima. E saindo quando tentamos comprar cerveja, água, qualquer coisa líquida para amenizar o calor carioca. Colocaram QUATRO bares para atender 30 mil pessoas do gramado. Quem foi que teve essa idéia? The King of Pain?? Só alguém que goste de sofrer. Todos filhos de Roxanne, coitada. Nota zero para o Brasil em termos de desorganização. ZERO. Bicos secos a parte, 21h29 começa a tocar Get up stand up do Bob. Tudo a ver né? A galera toda sentada começa a levantar e a se mexer suavemente ao som daquele reggae maravilhoso. E de repente, eles. Aqueles 175 anos juntos no palco com energia de 54. I’ll send an SOS to the world. Mas não me salvem. Poderia morrer ali, so lonely! Que showzaço! Que alegria! Que curtição! Foi demais. Som impecável, show de luzes, you don’t have to put out the red light!! E os três senhores policiais se divertindo como crianças em cima daquele altar montado só para eles.

É, The Police, definitivamente every breath YOU take.

E para os que não foram: de do do do de da da da is all I want to say to you!!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Lá vem Papai Noel!

O Natal está chegando e com ele o décimo terceiro, o IPVA, o ano novo, a lista de material escolar e, claro, o papai Noel.

Fico pensando na apoteótica chegada do papai Noel no Brasil e em especial, aqui no Rio. E como deve ser corrido para ele este mês de dezembro tendo que chegar em muitas outras cidades também!! É praticamente uma turnê! Sempre para vinte, trinta, cinqüenta mil pessoas que vão aos estádios para vê-lo aterrissar modernamente num helicóptero. Devem se perguntar por que ele não chega em sua carruagem com as renas?? É óbvio! Elas não poderiam sobreviver ao calor do nosso país tropical! Renas são animais de frio intenso, aqui poderiam ser substituídas no máximo por algumas vacas. Entretanto, estas também não andam disponíveis por conta da exposição Cow Parade. Estão se achando. E também a tecnologia acaba por colaborar com o bom velhinho principalmente nas grandes cidades, onde o trânsito caótico certamente atrasaria a entrega dos presentes, afinal nem sabemos ainda se o túnel Rebouças reabrirá totalmente antes do Natal.

E bem, onde afinal ele se esconde nesse período entre a sua chegada e a noite de Natal? Já que sabemos que os diversos papais noéis espalhados pela cidade são apenas substitutos fantasiados? Pobres homens! Num calor de 40 graus, caminhar pela presidente Vargas distribuindo balas e sorrisos faz com que a imagem de São Nicolau passe de santo a mártir em cinco minutos! Certamente o verdadeiro papai Noel, encantado com a cidade maravilhosa, e não suportando o calor, livrou-se das pesadas roupas do pólo norte – também para não chamar atenção dos bandidos, isso ele já aprendeu! Trocou-as por uma sunga vermelha, passou o Mach3 da Gillette, e talvez possa ser encontrado tranqüilo tomando uma água de coco em Copacabana misturado aos tantos outros idosos do bairro. Talvez ali nas escadas do Leblon. Ah não! Esse pode ser o Manoel Carlos....

Mas enfim, a multidão se aglomera para ver o Papai Noel chegando, os pais tentando manter a ilusão para as crianças de um mundo de fantasia, melhor que este, do presente – embora simples – que virá do velhinho. Mas tudo bem, explica-se para a criança sobre o tanto de pessoinhas que ele tem que atender e por isso não pôde trazer grandes coisas desta vez. Muito embora o dólar tenha baixado, os impostos do Brasil acabariam levando-o à falência. E isso ele também já aprendeu! Mas a lembrancinha está garantida. E se por acaso não vier, bota a culpa no bom velhinho de novo... Não é fácil ser Papai Noel...

Por essas e outras que ele realmente merece ser acolhido por uma multidão, louvado e ovacionado! E como esse ano a sua festa foi transferida da Apoteose, é bem capaz que ele volte mesmo no carnaval, principalmente depois de ter conhecido aquela mulata no Natal passado. Ele merece.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Expressão - um remédio para enjoo.

Caros - muito caros - senadores,

O povo brasileiro exige respeito.
Mais uma vez aliás, porque há muito não se utiliza essa palavra na capital desse tão rico país.

Estamos cansados!
Esgotados!
Desanimados!
Desesperançosos de que alguma coisa possa ainda mudar a nosso favor.

É uma história muito longa de falcatruas, egoísmo e desrespeito.

HOJE - 04/12/2007 - há uma nova chance de que se acenda para nós uma nova luz no fim deste túnel. Estamos andando às cegas há algum tempo, sem enxergar solução.

Esperamos que vocês, que foram colocados aí por nós - POVÃO - lembrem-se disso.
Esse mesmo povo sem memória está mudando. Estamos registrando cada passo do governo e aos poucos consolidaremos a democracia, como verdadeiramente ela deve ser.
Se hoje os senhores optarem ainda pelos seus interesses próprios e absolverem (mais) este que na cara de todo mundo se utlizou de recursos que são NOSSOS, também para seu próprio interesse, AMANHÃ certamente vocês estarão fora da jogada.

É o que nós prometemos.

CHEGA DE PALHAÇADA - FORA RENAN!
CASSAÇÃO HOJE!
NEM MAIS UM DIA!
RENÚNCIA, NÃO!


sds,
Uma cidadã com todos os impostos/SEUS SALÁRIOS em dia!
Mensagem enviada a todos os senadores da república, esperando (sentada) por um Brasil melhor.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A volta dos que não foram.

Mas se não foram, como voltar? Perguntaria a criança inocente.

A questão é que para voltar às vezes nem precisa ir muito longe.
A questão é que para voltar às vezes nem precisa ir.
A questão é que tudo nessa vida volta, de uma forma ou de outra, assim como tudo que sobe desce. E volta porque na verdade, nunca se foi.
The Police, Spice Girls, All Star, boca de sino, agora cintura alta, saia balonê, manga morcego, Jackson Five. Até Jason renasceu do inferno para enfrentar Freddy Krueger.
Não adianta lutar contra, o mundo é cíclico. Nós tentamos ir para frente, esquecer o que passou, mas quando percebemos, a nostalgia nos faz suspirar pelo desejo de retorno de uma época que se foi. Já era. E a fim de retomá-la, ou melhor, revivê-la, e como não é possível trazer o tempo de volta, resgatamos coisas do século passado para nos sentir em algum momento de outros carnavais.
Encontramos pessoas de colégio no orkut. Combinamos churrasco com a turma-diretoria de 94 (que nunca acontecem), ouvimos aquele CD antigo do Ramones, Nirvana, Sublime, Raul. Tudo isso para retomar aquele gostinho que ficou lá no cantinho da boca, mas que certamente daquele mesmo jeito não volta mais. E talvez essa seja a magia do sentimento de nostalgia. Se as coisas durassem eternamente, tudo igual, sempre igual, qual seria a graça? O bom mesmo é viver coisas novas, experimentar novas sensações, novos gostos, novas roupas, novas bandas, novo tudo.
E quando de repente bater uma saudadezinha do passado, saber que ele está ali, adormecido e a qualquer momento ele acaba batendo na sua porta seja na forma de música, moda, filmes ou mesmo pensamento.

O meu nesse momento enxerga lá no fundo da memória um FURABOLO!
Tomara que mais alguém pense nisso.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Quero ser normal em Curitiba!

Realmente, agora que não moro mais em Curitiba há quase três anos, posso dizer que Rita Lee tem razão. Quando uma pessoa de fora, principalmente de cidades maiores como São Paulo, Rio e Porto Alegre, chegam na cidade, enxergam uma normalidade exagerada na capital do meio-ambiente. GentE!! Curitiba é uma fofa!!
Estive lá agora no feriado e fizemos um churrasquinho básico no sábado. Fui comprar as coisas no Wallmart, entreguei meu cartão de crédito para a caixa do supermercado, que educadamente me pediu: A senhora poderia me emprestar sua carteira de identidade, por favor? Só Curitiba mesmo para pedir a identidade das pessoas. O que é o certo, claro, com tantos roubos por aí. Mas em lugar nenhum, ninguém pede. Ninguém quer nem saber de nada, passou, comprou, deu lucro, para que conferir?
O trânsito é outro ponto que me chamou atenção. Calmo, tem congestionamento sim e muito! Mas todos dirigem a 50 km/h e todos dirigem a 50 km/h!! Tipo ninguém reclama, buzina nem nada! O limite de velocidade nas vias rápidas (sim, todos chamam de via RÁPIDA, não sei mais por que) da cidade é de 60 km/h. Para não correr riscos de multas, o curitibano anda a 50. E fica tudo bem, diferente do caótico trânsito carioca. Também porque curitibano se for reclamar no trânsito vai pedir licença e depois dizer obrigada. Falando baixo para não chamar a atenção. E param no sinal vermelho! Em todos! De dia, de noite, de madrugada! É muito fofo... Sem falar na limpeza da cidade que continua impecável e invejável!
E por fim, fui apresentada a um FUNK – um tanto quanto irônico – curitibano que retrata muito bem algumas manias do povo do leitE quentE, além do sotaquE. É muito engraçado, talvez um pouco caricato, mas pura realidadE.

Confiram no vídeo (com som) e atentem para:

* Dog com duas ‘vina'
* As ‘guria’ de topetinho
* Quentão na Praça Osório
* A areia cinza e dura de Matinhos e Caiobá
* O povo é meio frio e duro (para não dizer mal-educado)
* Faz muito frio e pouco sol: aqui até rolou uma piada que Curitiba tem poucos judeus porque eles não podem confiar no esquema pôr-do-sol a pôr-do-sol, porque se o sol nunca aparece, eles morreriam de inanição no Yom Kippur. Fala sério!
* Penal
* E claro: leitE quentE dá dor nos ‘dentE’ – e o problema com plural é fato (até a Grazi Massafera mandou ‘uns beijo’ esses dias)





AMO Curita, é a minha cidadE!!
Mas eu sou carioca, não dá!!!
Hehehe!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

MR 11/11 - 10 ANOS - Um texto feminista

Neste curso de Letras que estou fazendo, tenho a oportunidade de 'reler' os grandes clássicos da literatura universal. É incrível que desde sempre, talvez pela própria evolução da posição da mulher na sociedade, o homem é retratado por ele mesmo muitas vezes sem escrúpulos, muito ou pouco, mas o suficiente para percebermos o amor incondicional da mulher, enquanto ser humano.
Otelo de Shakespeare mostra o homem no ápice de sua falta de caráter, quando Iago, o melhor amigo do cara faz de tudo para acabar com a vida dele, enchendo sua cabeça com mentiras e absurdos, mas se fazendo crer pela amizade acreditada do general.
José de Alencar, em Iracema escrito em meados do século XIX, traça o perfil do 'herói' branco com certa fraqueza, incerteza de que estava ou não fazendo a coisa certa. Apaixona-se por Iracema, no entanto vive na dúvida (e consequentemente enrolando a moça) entre seguir esse amor ou voltar ao seu mundo civilizado, onde havia sua mulher branca lhe esperando. Para quem não lembra, por conta dessa tristeza do sumiço temporário de Martin, Iracema morre no final da trama, após dar a luz a seu filho (claro, Martin FEZ um filho na virgem dos lábios de mel e 'vazou') Moacir - que significa filho do sofrimento.
Outro escritor que destaca a força da mulher e a inutilidade dos homens é um espanhol, homossexual, de nome Garcia Lorca. Em 'A Casa de Bernarda Alba', a personagem-título, viúva e mãe de cinco filhas, tenta - certamente de uma forma impositora - manter a dignidade das filhas, não encontrando em parte alguma de seu lugarejo, algum 'ganhão' que valha o ar que se respire. O único homem mencionado na história acaba com a honra e a vida forçadamente calma da família. Coincidência ou não, o homem é retratado por ele mesmo como dito esperto, porém dificilmente consegue ser o herói sem de alguma forma fazer a heroína sofrer.
Até mesmo Édipo Rei, inconscientemente, fez sua mulher (depois descoberta mãe) se suicidar. Dupla falta de vergonha na cara.
Enfim, até num cultural curso de Letras, deparo-me com a fraqueza e a covardia do sexo masculino, o que reforça mais uma vez a nossa posição de força e amor, dentro de uma relacionamento. Amemos, sempre. Mas lembremos dessas e de outras sempre também, para que nunca sejamos surpreendidas com uma reviravolta na cabeça de nossos amados, em prol de duas de vinte, de sua posição profissional inferior à nossa, ou até mesmo um jogo de futebol perdido (pois isso também vira a cabeça deles).
Porque qualquer caminho não intencional e suavemente desviado por eles, pode ser o motivo de uma fuga incompatível com a nossa mais profunda compreensão maternal.

* O Movimento Revolucionário 11/11 é um movimento feminista criado em 1994 na brincadeira, mas com o firme propósito de nos fazer aceitar melhor as covardias vividas pelas amigas, provocadas pelo sexo frágil. Aqui entenda-se MASCULINO.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

EnFIAE!


Dúbio e pornográfico. Certo? Certo.
Fui assistir a uma sessão do Festival Internacional de Animação Erótica (FIAE). Alguém tinha idéia de que isso existia? Eu não. Fiquei impressionada com a infinidade de pensamentos, criatividade e expressão que as pessoas podem ter. A mente humana definitivamente é capaz de tantas coisas quantas existem entre o céu e a terra, apesar de nem sonhar a nossa vã filosofia.
São 51 curtas de 20 países diferentes, todos safadinhos, é claro, e exibidos em três dias de festival. Países latinos e ocidentais, de certa forma, mais natural. Assim como mais natural ainda a participação dos Países Baixos. Natural e irônico. Mas surpreendente mesmo é ver participação de países de culturas mais ortodoxas como Israel, Croácia e Turquia. Este último até coloca como sinopse de seu filme Hungaricum National Porn a seguinte explicação, perfeita à minha colocação: "Felizes são os húngaros, eles têm tudo, mas falta uma coisa: a indústria nacional pornô". Pelo jeito já não falta mais. Mas e por que não, se afinal o mundo todo cresce (e como!) porque o mundo todo faz sexo?
A curiosidade começa acerca dos títulos dos filminhos. Atenção: Tomillirola, Dick Head, Fauna Sutra, Why I crusified the cock?, mas o campeão mesmo foi ‘A Xereca Xorona’. Genial. Pena que esse eu não vi. Mas aproveitando a deixa vou usar minha imaginação.
É realmente um festival de criatividade que remete até a minha postagem mais antiga sobre liberdade de pensamento porque se não houver mente livre, não há como ter tais idéias e conseqüentes criações. Para quem teve a oportunidade de assistir fica a comprovação dessa lição de que não há limite para a imaginação. E a arte permite que (quase) tudo se torne realidade.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Vozes do além


Essa história de filme dublado é algo que obviamente nos acompanha desde sempre. Afinal, com exceção de poucos, nascemos e crescemos com apenas a nossa língua materna, o português. Desta forma, começamos a acreditar, mesmo sabendo da realidade, que os atores ‘holiudianos’ têm realmente aquela voz. Imediatamente associamos a voz ao personagem e é raro descobrirmos quem é a pessoa real, por trás daquele tom. Quando descobri, por exemplo, há anos, que o ator Orlando Drummond, o ‘Seu Peru’ era o Scooby E o Gargamel, entre outros, parecia que eu havia descoberto o mundo! Aquele Crueeeeeel não saía dos meus ouvidos e então associar uma coisa a outra parece dar um nó na cabeça do ouvinte. E quando mudam a voz do Bruce Willis, sabemos na hora que alguma coisa está errada. Desde a época que ele era apenas o ‘Rato’ a voz é a mesma e não adianta nos convencerem de que aquela voz não é dele.
Mas escrevo tudo isso porque esses tempos atrás eu conheci a Meg Ryan!! Isto mesmo! A sobrinha do meu semi-sogro é dubladora profissional e faz a voz usual de Meg. Ou seja, é uma voz que nos acompanha há muito tempo televisão afora (ou adentro). E num desses almoços de família, no meio daquela conversa toda, de repente ouço Meg Ryan perguntando por um guardanapo ou coisa parecida! A sensação é um tanto quanto estranha, porque se você fechar os olhos ou vai achar que a TV está ligada ou que a pessoa real, de carne osso está na verdade sendo dublada ali na sua frente. Depois descobri que ela também faz a Vaca, de ‘A Vaca e o Frango’, não é demais? Entre várias outras, é claro.
Continuo achando que filme dublado é ruim, mas a Mirian Ficher e o 'seu Peru' provam que há bons profissionais nesse mercado, que realmente nos convencem. Também porque quem nunca teve curiosidade de saber afinal quem é Herbert Richers??

domingo, 4 de novembro de 2007

Meu Paraná, meu tricolor!

Futebol também é um tema presente em minha vida desde sempre. Meu pai, meus primos, tios eram boca negra. O antigo Colorado, agora Paraná Clube. Uma resposta a altura à cultura racista coxa branca, vulgo Coritiba F.C. Explico. O Coritiba era/é um time de elite do futebol paranaense desde sua criação. Tal elite do sul, colonizada por alemães, poloneses e todos os tipos de galegos possíveis, não admitia pessoas afro-descendentes em seus times. Assim foi apelidado coxa-branca, por razões então óbvias. O Colorado/Paraná Clube por sua vez admitia quem jogasse bem, fosse preto, branco ou xadrez. Apelidado portanto de boca negra. Bons tempos em que o estádio gritava BOOOOCAAAAAA!!!
Enfim, rivalidade e explicação elucidadas, escrevo porque o meu time, glorioso de humildade, pobre de recursos, juntou-se ao Pinheiros e formou o grande Paraná Clube que, a fim de não deixar morrer a honra boca negra, está lutando no seu limite para não cair, depois de 13 anos, à segunda divisão do futebol brasileiro!!!! Ao passo que o Coxa está voltando à primeira.
E eu como mulher, quero dizer que estou sentindo uma coisa estranha, daquele tipo da tpm, que angustia. A gente sempre torce mas mais ou menos, claro comemora, vibra. Mas não se desespera diante de uma derrota qualquer; sabe que existem N coisas mais importantes no mundo para se preocupar. E nós nos preocupamos primeiro com elas. Porém chega um momento em que você para para pensar e vê seu time agonizando na zona de rebaixamento e vê que aquilo tudo é real. Aquele desespero, aquela dor existem, estão ali no fundo do coração do brasileiro e da brasileira que parece ter no sangue a genética da bola rolando. E como se não bastasse o fim do ano com toda aquela carga de fim de ano, ainda temos que arranjar tempo para fazer a figa necessária para transformar o cenário de cada time.
Pena é que para cada time na zona do rebaixamento, existem milhões de pessoas chorando a mesma mágoa desta paranista aqui. Talvez seja a nossa vez de passar por isso. Tomara que um dia seja a dos são-paulinos. Eles merecem. Ah, os 'coxa' também mereceram.
Mas então, já que ainda há esperanças, vamos lá:
olê olê olê,
olê olê olá
eu sou do tricolor
tricolor do PARANÁ!!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Elegia

Torturantes dores
Saudades que nunca terminam
A falta que pode fazer
Coisas que a vida ensina e que temos que aprender
mais fácil seria dizer engolir
Como se engole um remédio ruim
Mas que algo bom vai fazer
Essa é a lição de vida, na verdade lição de morte
Lição de dia-a-dia, mas para quê?
A vida passa voando, costuma nem avisar
será preciso a perda para valorizar?
Então, que se aproveite tudo, nunca se perca nada por vontade própria
Que se viva tudo, nunca se morra nada por vontade própria
Porque o que for vontade do Mundo
certamente vai acontecer
Quando menos se espera, algo se vai perder
Que tudo seja bem cuidado
Tudo seja demonstrado na hora em que se sentir
Porque quando menos se espera
Quando nem se faz idéia
Alguém de quem se gosta vai partir
Seja para longe daí, seja para perto daí
Seja para o céu que cremos existir
Seja o que for que aconteça
Expresse o que quiser que apareça
Diga o que vier na cabeça
Antes de dizer: morri.
(em 2001)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pensamento e transgressão

Desejos proibidos. Parece nome de novela. E até é. Mas eu estava ouvindo The Smiths, a banda do depressivo e provável suicida Morrisey e fiquei pensando que todos temos desejos proibidos. Somente alguns expressam de alguma forma. No caso dele em músicas:
Sweetness, sweetness I was only joking when I said I’d like to smash every teeth in your head…
Quem nunca teve vontade de dar uma boa surra em alguém, ou no ponto mais alto da raiva, que alguém morresse, sumisse da face da Terra, desaparecesse? As pessoas se policiam imediatamente após um pensamento como esse porque a moral assim manda. Não pode fazer isso, tudo bem, mas e pensar? Se deixar o pensamento solto vai comprometer suas atitudes enquanto cidadão, interne-se, porque o problema está além. Costumo dizer que a minha imaginação é foda, com o perdão do palavrão, porque eu costumo mentalizar as coisas involuntariamente. É algo mais rápido e mais forte do que eu. E se eu mentalizo meu ex-chefe, por exemplo, estilhaçado na calçada de Copacabana por conta de um quase suicídio (fato verídico) e sorrio, logo a moral bate na porta do meu cérebro e me diz: Não pense assim, ou você irá queimar no mármore do inferno. Em outras palavras, claro. Eu jamais empurraria o meu ex-chefe do 14.º andar. Mas se ele caísse por acaso ou por vontade própria, eu não teria nada a ver com isso e ele pararia de me encher para todo o sempre. Você está lendo isso e se horrorizando, mas pare e reflita sobre isso. Pensar não pode ser pecado. Desejar talvez. E como as coisas acontecem ao seu tempo, pelo menos ele hoje é meu EX-chefe e eu não preciso mais me preocupar com pensamentos antimoralistas sobre um possível desaparecimento dele. Mas quis o destino que ele fosse demitido (não era só eu que pensava essas coisas!!!) e nós (ele e eu) nos livramos dos meus pensamentos proibidos.
Sexo é outro tabu. Quem não pensa muito em sexo. De várias formas. Todo mundo pensa e acaba se policiando novamente por causa da moral. O que há de se deixar claro é que não se pode executar tudo que se pensa, mas não há mal nenhum em deixar fluir os pensamentos, até como uma forma de sair do mundo real, muitas vezes duro, aborrecido e moralista demais. Já temos que agir de acordo com todos os padrões impostos pela sociedade, concordando ou não. Se tivermos que pensar de acordo com imposições também, talvez devêssemos excluir a palavra liberdade do dicionário. As pessoas já lutam pela liberdade de expressão, eu estou lutando pela liberdade de pensamento.
O filósofo já dizia: Penso, logo existo.
E se eu existo, logo penso mais ainda.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A vidente

Quem leu minha postagem sobre as coisas irritantes percebeu que eu ‘preludiei’ o fato.
'Alagados, Trenchtown, favelas à maré!'
O Rio foi CAOS no dia 24/10/07.
Obviamente que a culpa não é exclusivamente dos bueiros entupidos, mas que TAMBÉM é, é fato! Eu cheguei – seca – ao trabalho, apesar do congestionamento-alagamento, porque moro perto. Em compensação ficamos ilhados – literalmente – na quadra em que trabalhamos, pois as ruas ao redor pareciam rios tietês. Sim, porque a poluição é tanta que a água que emerge sobre as ruas é podre. Óbvio mais uma vez que se choveu em 15 horas o equivalente a 45 dias, mesmo se os bueiros estivessem funcionando a todo vapor haveria perigo de inundação. Entretanto, esse é um fato que NUNCA iremos constatar.
Bem, como esse texto não é sobre coisas que irritam, a verdade é que acho que nunca presenciei, enquanto carioca, tamanho caos. Pelo menos presenciei seca. O túnel Rebouças fechou e a previsão da prefeitura é de 24 a 48 horas para reabrir. Túnel Rebouças fechado significa caos espirrando para todos os outros lados da cidade. E hoje o jornal mostrava novamente o empurra-empurra de responsabilidades por parte das autoridades (ir)responsáveis. O primeiro desmoronamento aconteceu anteontem, a chuva começou anteontem também e a prefeitura não divulgou nenhuma informação a esse respeito nem para as empresas de transportes públicos que poderiam ter contribuído para uma melhor organização prévia do caos.
Agora a culpa não é de ninguém, a não ser de Deus, que mandou a chuva que todos pediam, mas também não precisava tanto.
E talvez do Capitão Nascimento que fica mandando todo mundo sair.
E o povo que não tem poder para nada, nada no verdadeiro RIO de Janeiro, mas em outubro.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Irritando a Lia Nova

Talvez falar um pouco sobre as coisas que nos irritam ajude a falar um pouco sobre as coisas que nos irritam (??). É que na verdade só Buda mesmo para conseguir respirar fundo e alcançar o nirvana para não sair do sério! Evolução espiritual já!
Mas enquanto não a atingimos vamos nos irritando. Ultimamente uma das coisas mais irritantes do mundo são os telemarketings ligando para estar falando sobre coisas que não estamos tento vontade de ficar ouvindo. O gerundismo por si só é agravante. Mas uma ligação de uma empresa de cartão de crédito ou de celular às oito da noite na sua casa é de matar! Perdoem-me quem tem esse terrível emprego, mas estudo já e saiam dessa vida. Se ninguém mais no mundo quiser ser telemarketing, será que o emprego é erradicado? Boa pergunta. E ótima solução.

Gente burra. Outra coisa irritante é gente burra. Não as pessoas ignorantes, sem estudo e oportunidades, mas gente burra, anta mesmo. Do tipo para a qual precisa desenhar. O elevador para no andar, a seta pisca loucamente em vermelho para cima. A voz-aeroporto ou o ascensorista grita loucamente: SUBINDO. E a pessoa burra pergunta: DESCE? Dá vontade de responder sim e jogá-la pelo buraco da lixeira.

Propagandas gigantescas de bancos e cartões de crédito, naquele papel maravilhoso, que gastou três árvores inteiras para ser feito. É lindo, mas irritante. Nesses tempos de save the planet ver o absurdo que gastam de papel para uma coisa que não serve para nada. NA-DA. De tão irritante nem para ler, porque eu me irrito e jogo logo no lixo (de recicláveis, porque sim, senhores, eu reciclo o lixo). Falando nisso, tem coisa mais irritante que ver os mesmos favelados (sem sentido pejorativo – o que mora na favela) que têm suas casas alagadas ou deslizadas morro abaixo jogarem lixo no chão? O lixo das ruas vai direto para os bueiros, que entopem na primeira chuvarada e fazem alagar tudo, principalmente as regiões frágeis dessas pessoas mais pobres. Apesar que hoje em dia alaga tudo, e todo mundo continua jogando lixo no chão. As praias então, sem comentários... é de suicidar.

Pessoas que puxam papo no ônibus às 7 e meia da manhã. Ninguém merece. As que sentam na sua frente durante o almoço, tudo bem, vamos partilhar as mesas, mas na frente, tio? Tipo você não quer conversar, quer almoçar em paz e ainda tem que ficar olhando para um desconhecido ou se preocupando em desviar o olhar. Ou encarar o bife de fígado que o cara está comendo. Ui!

Trânsito, taxistas, ônibus que não param no ponto, vans e kombis piratas que vão a 10 por hora gritando: Cascadura, Madureira e Bangu!!! Flanelinhas e os caras que espirram água com sabão a 10 metros de distância do seu carro no sinal... Você nem o viu ainda e o vidro do seu carro já está melecado.

E as portas giratórias de banco e suas vozes fantasmas, que depois de você tirar celular, chaves e canetas da bolsa gritam: Atenção, foi detectado algum objeto metálico! Gentileza retornar para trás da faixa amarela. Aí você tira tudo, inclusive o cinto e tenta passar de novo: Atenção, foi detect....

Com licença, vou ali, voltar urgentemente para a minha yoga ou não duro mais 10 anos nessa vida-louca-vida.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Tsunami no Leblon


Eu esqueci de contar sobre este episódio que presenciei no feriado de 12/10. Rio de Janeiro, feriado, muito sol e claro, praia LOTADA. Lotada mesmo, tipo lugar nenhum para poder se infiltrar. Depois de uma tentativa frustrada de ir para a Barra - onde acontecia uma etapa do Supersurf 2007 - por conta do fechamento do elevado e conseqüente engarrafamento, voltamos para tentar nosso lugar na areia da zona sul. Ipanema nem pensar, paramos o carro num estacionamento do Leblon, porque estava ficando difícil e mal-humorada a tentativa de parar o veículo. Ok. Vimos um lugar ao sol perto do mar, mas quando a esmola é muita o santo desconfia, logo percebemos que o lugar estava vago por conta da subida da maré, já ameaçando avançar por dentre os diversos guarda-sóis ali enfiados. Havia uma espécie de morro entre o mar e as pessoas. Decidimos ficar secos e armamos nossa barraca próximo às barraquinhas de bebidas. Ou seja, próximo ao calçadão. Ou seja, muito calor. Visualizem: nós e uma barreira de pessoas até chegar ao mar. Mas tudo bem, o negócio é pedir uma cerveja gelada e sorrir. Nós nos assentamos, pedimos a gelada e estávamos ali conversando, papo vai papo vem. Quando de repente, do nada, surge por cima do morro de areia A ONDA. Do tipo suficiente para ver aquela massa de pessoas entre nós e o mar se levantarem em sequência como uma ola de estádio de futebol e com elas os pertences que conseguiram elevar a fim de evitar que ficassem encharcados, junto a perninhas de bebês sacudindo no espaço. Mal as pessoas respiraram e recolocaram suas havaianas na areia, veio OUTRA. Nisso eu já estava rindo mooooouito!! Desculpem, mas pimenta no do outros É refresco. E uma terceira... as pessoas já estavam ficando indignadas e levantando para ir embora. As que persistiram e não partiram, tiveram que juntar seus pertences, e fincar sua barraca ATRÁS de nós. De repente a distância do mar ficou pequena, a vista se abriu e a brisa bateu.
É.
Quem ri por último ri melhor.
ps. a foto é de uma praia na Korea.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Tropa de Elite, osso duro de roer, pega um pega geral também vai pegar você!

Bem, com todo esse zum zum zum em torno do melhor filme do ano, claro que eu tinha que falar sobre isso também né? Afinal, esperei como uma boa.... hmmmm.... não-sei-o-quê... anti-pirataria?? Sou contra a pirataria sim, em vários aspectos, mas sou a favor no quesito povo x acesso à cultura. Será que tantas pessoas assistiriam ao filme se não houvesse a pirataria? Infelizmente não é possível que uma pessoa menos favorecida pague R$12, 14 ou 16 reais para ir ao cinema, e R$5,00 POR UM SACO DE PIPOCA!!! Dá quase o preço de uma cesta básica! Então por esse lado, não sou hipócrita para defender com unhas e dentes uma coisa que está além de MUITAS outras que devem ser resolvidas ANTES. Se há educação, saúde, trabalho para o povo, aí sim, condenarei integralmente a pirataria. Enquanto isso, NÃO.
Por outro lado, o que me faz condenar é ver que tantas pessoas que têm acesso, não hesitaram em comprar o DVD pirata, aí sim desprestigiando o cinema brasileiro, todos os trabalhadores envolvidos na produção do filme. Por essa razão, e claro, por amar cinema, fiz questão de esperar para ver na telona.
Pirataria à parte - dá pra ver porque o filme gera tanta polêmica – eu gostei muito. Mas sinceramente, apesar do forte apelo verídico, que todos conhecem, eu encarei como ficção. Como mais um filme. Assim como Cidade de Deus, O Jardineiro Fiel, O Senhor das Armas, Amor sem Fronteiras. Todos falam de temas verídicos, muito além do controle de meros mortais. Gente, a corrupção é TAMANHA, que fala sério, NUNCA VAI ACABAR! Não estou sendo pessimista porque eu não sou mesmo, estou sendo REALISTA! A Corrupção e o abuso de poder existem desde que o mundo é mundo e infelizmente não vai ser o Wagner Moura (lindo!!!) que vai fazer com que todos parem e reflitam e discutam e arranquem os cabelos por ver tanta gente PODEROSA, fazendo o que bem entende para benefício próprio e só! É só olhar pro NOSSO governo, que dispensa maiores comentários.

A coisa tá preta! Que nem a farda dos caras!
O resultado é CAVEIRA! Que nem o emblema dos caras!

E se o lance deles é pegar corrupção, por que não mandam os caras pra Brasília??

O mundo não tem mais jeito, o homem é uma praga. Vai usar todos os recursos do mundo em benefício próprio, o mundo vai pegar fogo (ou inundar), vão sobrar poucos, começar tudo de novo e ferrar com tudo de novo.

Vamos continuar fazendo a nossa parte, porque é melhor viver assim, numa relax, numa tranqüila, numa boa. E talvez com alguma esperança, porque também é melhor viver assim.
Mas não será o Capitão Nascimento, nem o jardineiro, nem o V (de vingança) que irão salvar o mundo.
Muito menos eu e você.
Infelizmente!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

O celular é uma extensão de sua orelha!


- COMO você deixou o celular em casa?? O celular é uma extensão de sua orelha, você não pode esquecê-lA (a orelha - n.a.) em casa!

Fiquei meio de cara quando escutei isso do meu chefe. Mas depois fiquei pensando como nos deixamos viciar pelos confortos da modernidade.

Na minha primeira faculdade – 1994 – eu era a única da turma (de umas 60 pessoas no primeiro ano) que tinha o tal do apetrecho. Meu chefe na época era, não vidrado em tecnologia, mas sim em trabalho e não deixava seus principais funcionários sem ter como localizá-los. Era um Motorolla PT550, vulgo tijolão, lembram? Com uma bateria que mais parecia um rádio de pilha e durava apenas 8 horas. Sem utilização. Se fosse utilizado talvez umas 3 e meia... na verdade eu só gostava daquilo por ser novidade, pois não havia muito para quem ligar, uma vez que tínhamos que ter horário para falar com as pessoas, afinal elas tinham que estar em algum lugar fixo para atender. E todo mundo vivia assim. Com fichas e filas de orelhão e ninguém desapareceu ou perdeu algum compromisso ou a vida por conta disso.

Mais de uma década depois, a concorrência e consequentemente o preço fizeram com que o celular se tornasse realmente extensão da nossa orelha. Todo mundo tem um. Ou vários. Ligamos para marcar horário e lugar do encontro, ligamos para confirmar se era isso mesmo, ligamos para verificar se a pessoa já chegou no lugar marcado, mesmo já tendo confirmado o horário e lugar. Enfim criamos uma dependência do tal aparelho que faz com nos sintamos ‘nus’ quando o esquecemos em casa.

Na verdade, nesse calor do Rio, eu adoro ficar nua.
Então não ligo.
Também nem poderia já que esqueci o telefone.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Frustrações

Desculpem-me todos que passaram por aqui e não viram atualização nesse neoblog que vos escreve. A questão é que ando frustrada. Pior é andar mancando frustrada... Machuquei o tornozelo por conta de tentar ser radical e escalar com o marido. Fui bem, fiz a via todinha, na hora que estava rapelando calculei mal e distância da pedra (achei que era Ethan Hunt) e bati com o pé em cheio na pedra. Resultado: lesão no ligamento e pé imobilizado por duas semanas.
Mas a minha frustração começou antes disso. Eu não sei se divido mal o meu tempo, se sou preguiçosa (acho que não porque estudo e trabalho) mas o fato é que estudar e trabalhar (muito) me consomem e quando arranjo algum tempo no fim de semana, quero ficar sem fazer nada. De preferência na praia. Vou listar minhas frustrações para ver se vai me fazer sentir melhor:
1. Não fui na bienal do livro. Isso mesmo: EU NÃO FUI NA BIENAL DO LIVRO.
2. Não fui ver UM filme do festival de cinema do Rio.
3. Não vou ver nenhum espetáculo do riocenacontemporânea. Já sei.
4. Faz dois meses que não vou ao cinema.
5. E quatro que não vou a Curitiba.
Bem, estou como Eugênia - menina bela embora coxa. Era moça séria, tranqüila, dotada de olhos negros e olhar direito e franco. Tinha idéias claras, maneiras chãs, certa graça natural, um ar de senhora - de Machado e isso faz grande parte da minha frustração atual. Não posso correr atrás das coisas que eu quero. Tenho que andar. E devagar. E a vida passa. Estou dependente das pessoas para uma série de coisas. E isso é horrível.
Enfim, depois de mais de uma semana sem postar, fica aqui umas lamentações por hora.
Uma série de desventuras segue esta que vos escreve, mas tudo na vida é passageiro.
É certamente só mais uma FASE!
Palavras de consolo podem ser postadas como comentários.
Desde já, agradeço.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Comilanças....

Depois de muita festa... mais festa! Hoje fui almoçar num restaurante maravilhoso, AINDA em comemoração do meu aniversário. Fiquei refletindo sobre essa história de engordar, claro, porque eu comi e bebi em setembro que nem gente grande... papo vai papo vem, tomando um chá verde à tarde (para disfarçar), fiquei refletindo nas causas que estão fazendo o brasileiro engordar.
Desde muito cedo as crianças já estão sendo cobradas por comer muito, muitas besteiras e têm que se preocupar com o peso. Claro, como as crianças são seres inocentes, culpem-se os adultos. Afinal, além de não serem responsáveis por seu próprio alimento, o ser pequeno ainda tem que conviver diariamente com palavras e expressões que dão aquela fome.
Começa pela primeira poesia que se aprende: “Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...”. Depois um pouco mais velhas já começam a mudar a semântica das frutas: pera, uva, maçã ou salada mista? Aqui também não se sabe qual fome está sendo encoberta.
O tempo todo as expressões gastronômicas se manifestam. No futebol são os pobres goleiros que levam frangos para casa. Sem contar os juízes que viajam na maionese e marcam ou deixam de marcar pênaltis. A nossa seleção, por exemplo, na Copa América jogou um futebolzinho feijão com arroz. Ninguém fez nada demais. Pelo menos tiraram os mais velhos, que não dão mais nem um caldo. No fim tiraram a barriga da miséria achocolatando a Argentina. Ótimo!
Na praia também, o cara está feliz da vida, vendo passar um monte de mulher, Ipanema posto 9, só filé. E ele ali só apreciando o cardápio. Descuidou do sol é batata, vai virar um camarão. Hoje em dia só um pamonha mesmo pra não usar protetor solar. Ficar ali de bobeira é sopa. Osso duro de roer é ter que trabalhar, estudar e sobreviver, sem pisar no tomate. Encher-se de cultura, alimentar a alma para não ficar falando abobrinha quando a oportunidade aparece. Ninguém quer ficar com uma batata quente nas mãos, ou descascar um abacaxi.
Ainda perguntam porque o brasileiro está engordando. Dizem que é de pequenino que se torce o pepino. Mas num país onde o maior feito do governo foi o programa “Fome Zero” e um político carne de pescoço fez greve de fome, as crianças só podem ficar de laranja mesmo nesta história toda.
Agora, indigesto mesmo é o senado - indigesto, amargo, duro de engolir - a que nem quero me referir para não dar enjôo em ninguém depois de falar tanto em comida. Também porque tudo lá acaba em pizza. (Obrigada, Angel!)
Enfim, não é sempre que se quer ouvir uma canja do seu cantor preferido, ou amar uma suculenta mulher, mas todos os dias é preciso comer. Talvez seja por isso. A fome é o único desejo reincidente. Todos os outros acabam ou dependem de estímulos. A fome não, ela é saciada e logo depois volta. Então o mais correto seria fazer uma dieta de vocabulário e recorrer à norma culta para se expressar.
Para não engordar parar de falar.
E de comer.
E pirar na batatinha.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Tudo-de-novo-uma-coisa-de-cada-vez-tudo-ao-mesmo-tempo-agora

Acabou a festa!
Apague a luz
Me deixe dormir
preciso descansar
pra acordar para a vida
e encarar a vida
os compromissos
os descompromissos
quero tudo!
quero ler todos os livros
quero ver todos os filmes
quero dançar todas as músicas
quero falar todas as línguas
quero conhecer todos os lugares
Como foi que eu cheguei aqui tão rápido?
Não importa
eu quero a vida sempre assim
despreocupar-me e pensar no essencial.
Dormir e acordar
Afinal, só vale o que conseguimos viver!

Gerânio
Nando Reis, Marisa Monte, Jennifer Gomes
Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo
do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista
Despreocupa-se
e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus

E lava os cabelos com shampoos diferentes
Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga
Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema
Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você
Despreocupa-se
e pensa no essencial
Dorme e acorda
(Pati, obrigada pela letra-lembrança-de-mim!)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Eu sou feliz, quem toma conta e manda em mim é o meu nariz!!


Nostalgia é a palavra do dia! Talvez porque seja meu último dia mais nova, consequentemente hoje sou mais criança que amanhã, resolvi ouvir Balão Mágico, Trem da Alegria e minha amada Xuxa (sim, eu sou fã da Xuxa e daí?). Como eram legais as músicas infantis na nossa época e quantas lembranças boas elas nos trazem!

E também porque nunca deixam de ser atuais seja no bom ou no mau sentido, nunca prestei tanta atenção nessa parte de Superfantástico:

ATÉ QUEM TEM MAIS IDADE, MAS TEM FELICIDADE NO SEU CORAÇÃO!

Putz... eu?

Mas é superfantástico amigo, que bom estar contigo no nosso balão...

Não importa como, de balão, de trem, de avião, o que importa são os amigos.

Eu quero ter a sua companhia, vem viajar comigo no vagão
Tome o lugar no seu assento que o caminho agora é a favor do vento!
Piuí, piuí, piuí abacaxi!!!


Piuí abacaxi? Que diabos isso quer dizer? Outra vantagem de músicas infantis é que nem precisam ter muito sentido. Aliás, tem muita música de adulto que não faz sentido nenhum...

Juninho Bill já cantava há vinte anos:
Hoje acordei e ouvi no rádio
Alguém dizia que o mundo ia mal
Que entre dois mil e um e dois mil e dez ----> 2007!!
Já era a Terra numa guerra final ----> aloooooo!!
Sou fera, fera neném
Qual o futuro que a gente tem? -----> ???????
Sou fera, fera neném
Se eu for presidente, você vai se dar bem ----> JUNINHO, CADÊ VOCÊ????

Mas é isso aí, o parabéns da Xuxa fica para amanhã, por razões óbvias.

E eu fico por aqui, me sentindo muito melhor porque é sexta (viva a árvore!), já estou tomando cerveja (meus colegas do escritório abriram as comemorações) e os paparicos já começaram.
Eu sou demais! (modéstia à parte!! kkk)

Eu tenho a força, sou invencível!
Vamos amigos, unidos venceremos a semente do mal!!
lalalalalalala.......

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

É, não é, quem sabe, talvez....



‘Admite que se possa dizer a verdade ou mentir? Sendo assim, a proposição que se refere às coisas como elas são, é verdadeira, vindo a ser falsa quando indica o que elas não são. Logo é possível dizer por meio da palavra o que é e o que não é.’

‘Assim, os nomes em si mesmos, bem como os verbos, se assemelham ao pensamento sem composição e separação, tal como “homem” ou “branco”, quando nada se encontra acrescentado: pois nesse caso ainda não é falso nem verdadeiro. E o significado é disso: pois também o bode-cervo significa algo, mas ainda não significa verdadeiro ou falso, caso não estiver acrescentando o ser ou não ser, ou simplesmente sem mais, ou conforme o tempo.’

‘Todo conceito nasce pela igualação do não-igual.’

‘O que é a verdade, portanto?
Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas.'


Obrigada, Platão, Aristóteles e Nietzsche, por me mostrarem que é impossível ter todas as respostas para o mundo!
(e ao Pete pelo ponto de interrogação!)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Are you ready to jump?



Madonna e eu temos várias coisas em comum. Nós duas fazemos Yoga, já mudamos muito a cor dos cabelos (mas agora estabilizamos), as nossas mães morreram prematuramente (oh mother, why aren't you here with me?), nossos maridos são mais novos, enfim N semelhanças. E isso se intensifica cada vez mais quando eu vejo as letras de suas músicas.
Nessa fase pré-envelhecimento, quando ficamos pensantes errados (porque parece que só pensamos coisas erradas) eu estava ouvindo Jump e mais uma vez ela acertou na mosca! I haven't got much time to waste it's time to make my way, I'm not afraid of what I'll face but I'm afraid to stay! (Eu não tenho mais muito tempo a perder, é hora de traçar meu rumo, não tenho medo do vou enfrentar, mas tenho medo de ficar parada) É claro! Não dá mais para ter medo de errar. Com mais de 30 anos, percebemos que a vida realmente passa muito rápido! Temos que ir adiante, sem medo, no sentido mais simples da palavra 'enfrentar', que vem de 'frente', dispensa maiores explicações. Mas sim medo de ESTAGNAR. Essa palavra assusta, pelo menos a mim. Marasmo, tédio, 'emburrecimento', acomodação. Sedentarismo, anulação, falta de assunto e de opinião. E o pulso ainda pulsa. E vai continuar pulsando, tendo medo ou não. Agora mais do que nunca penso que nada se pode deixar passar - don't ever look back, oh baby! Depois se não der certo, para, volta, muda, começa de novo. Mas antes tem que fazer. Tudo. Arrependimento existe para isso mesmo, e como dizia minha mãe: 'a contradição é um privilégio dos sinceros', que mudam de opinião sem medo de ser feliz.
Portanto, vou em frente, faço mesmo, falo mesmo, contradigo-me mesmo, yes I'm ready to jump!
Are you?

terça-feira, 18 de setembro de 2007

TÔ NEM AÍ, TÔ NEM AÍ - MÊS DE ANIVERSÁRIO

Bem, para quem já me conhece, já sabe que sou como supermercados: MÊS DE ANIVERSÁRIO!!
Agosto tive várias crises de sinusite, fiquel mal. Acabou. Entrei com tudo em SETEMBRO e estou comemorando desde o dia 01.
E agora como é a SEMANA DE ANIVERSÁRIO (e de Lia Nova), instituí a SEMANA TÔ NEM AÍ, TÔ NEM AÍ. Tipo: chongas para o mundo.
Claro que é impossível me dedicar totalmente a isso, afinal sou empregada de uma empresa privada, preciso cumprir horários e compromissos, estou na semana pré-provas na facu, tenho marido, casa, filhos, epa filhos não... não faz mal, vou fazer 32 mas eu tô legal...
Voltando: acabei de me tocar que EU NÃO POSSO FICAR NEM AÍ, NEM AÍ!!!!!!!
Pirei.
Deprimi.
Alguém diz que ama, por favor??
Já volto.

Dia dos símbolos nacionais?????


Segundo meu calendário hoje é dia dos símbolos nacionais. A vontade que tenho é de enrolar a bandeira no mastro e enfiar bem no meio do palácio do planalto...
EU NÃO QUERO FICAR FALANDO DE POLÍTICA, mas preciso mencionar isso.... pronto!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

BU!

Demorei 10 anos para ter meu BLOG e agora que tenho, estou necas inspirada para escrever!!
Ass: Lady Murphy

O bom é que, pelo jeito, posso escrever várias coisinhas até uma ficar realmente legal, que valha a pena ser lida...

SEGUNDONA - chuvosa e abafada!
Fui num almoço muito chique no Jockey Club do Rio - Salão nobre, SÓ com o embaixador britânico no Brasil, Sir Peter Collecot. Besides the fact that his accent was difficult to understand as the sound was awful, ele falou das relações básicas entre os dois países. E agora mais do que nunca God save the queen!! A empresa em que trabalho é de Cambridge - UK (http://www.twi.co.uk/). Eu sempre tive um vínculo com o velho continente, pois estudei numa escola de inglês britânica. George Bush que se f*!!

Depois, fui dar uma de deprimida-perua-consumista, para alegrar meu astral, comprei-me um vestido novo. Meu aniversário é dia 22, eu mereço.

Enfim, continuo testando essa história de blog, daqui a pouco acho minha vertente, minha 'linha de pauta' de blogueira.

Por hora, vou apenas me rendendo aos meus pensamentos. Quero mandar uma beija pro meu amigo tudo mundo e um p* no c* do Renan Calheiros e toda aquela corja de bandidos, traidores, corruptos, imundos......... de Brasília!!!!

SALVEM A DEMOCRACIA!
e os hormônios femininos!
ai...

to penando

ainda to em FASE de entender essa p*... peraí!!