sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Sincera e Serena Idade

Duas coisas são certamente minhas resoluções de ano novo: sinceridade e serenidade.

Sinceridade porque fico pensando o quanto acabamos sendo falsos com o que nos cerca. A necessidade de ser educado, simpático acaba com qualquer sinceridade. Sei que não devemos falar TUDO que pensamos, mas para tudo há limite.
Em 2008 vou tentar praticar melhor minha sinceridade. Principalmente com amigas que nos perguntam se estão gordas. Como amigas devemos responder: Sinto muito, amiga, mas você está sim. Seria muito válido se você fizesse um regiminho. Ou quando perguntam se aquela roupa está boa e na verdade está mais parecendo uma galão de 20 litros de água mineral com aquela vestimenta com estampa de vaquinha, para combinar com o resto da cozinha. Gente, se eu saísse assim na rua por conta da falsidade de uma amiga, eu ia eternamente matá-la, se é que isso é possível.
As pessoas que conversam com você cuspindo e o perdigoto cai no seu lábio inferior. Você faz um sutil biquinho, bate aquele nojo e você NÃO se manifesta? Nossa! Eu na mesma hora. Desculpe, amigo, mas não sou obrigada a literalmente engolir esse tipo de coisa, nem ficar parada como um dois de paus, sem saber o que fazer. Isso é comum, qual o problema em se manifestar? Limpar mesmo a testa, a bochecha e principalmente a boca. Vai até um toque para os que não sabem que são verdeiros chuveirinhos de bidê.
Outra coisa que considero extrema falta de sinceridade quando s pessoas falam: Oi, tudo bem? Na verdade, elas não estão querendo saber se realmente está tudo bem com você, mas sim estão apenas sendo educadas. E você educamente responde: tudo e você? Apesar de ter descoberto que seu marido tem outra, seu filho usa drogas e aquela calça que custou 500 reais não serve mais. Chega. Quando eu estiver levantando com o pé esquerdo, vou apenas responder: Não, e você? Mais sincero, impossível.

E a serenidade, bem, a serenidade para me deixar mais tranquila em relação a tudo que me irrita, inclusive a falta de sinceridade das pessoas acima. Talvez eu esteja realmente estressada por conta de 2 anos e meio sem férias de verdade, mas estou treinando serenidade para 2008. O trânsito - tanto de carros, como de pedestres - é um ótimo treino. Porque a minha raiva não vai fazer sequer cosquinhas no alheio. Vai voltar com tudo para mim e não para aquele taxista que me deu uma fechada às 8h da manhã de uma segunda-feira, ou para o motorista de ônibus que não parou no ponto no mesmo horário que o taxista.

Vale a pena. Se queremos mudar o mundo sei que temos que começar mudando nós mesmos. Portanto muita sinceridade e serenidade para nós em 2008 e sempre.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se vc conseguir aliar a super-sinceridade com a serenidade, me ensina.
Não é segredo q possuo mais da primeira e tenho quase nula a segunda. Por isso peço, se aprender, me ensina!! hehehe.